terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Pintando as quatro estações do ano de 1999





Sempre persistindo e retratando a natureza, procurei observar a incidência da luz solar em todos os lugares e seus efeitos. No verão durante o acampamento no CCB de Itanhaem, pintei o Porto do Baixio. 
O azul do céu é cinza esverdeado, então fiz uma mistura de azul cobalto, terra de siena natural e branco de titânio, esquentei com terra de siena queimada e amarelo ocre nas nuvens.


MARY YAMANAKA - Itanhaém SP, 60x100cm - 1999







Eu e meu filho, quando ele era adolescente, gostavamos de acampar. Ele se divertia com os amigos e eu pintava no ar livre.
No outono observei e registrei na tela cores mais queimadas e retratei o Centro de Guaratinguetá espelhado no Rio Paraíba do Sul.
O céu se mostrou um pouco violeta, misturei azul de cobalto, vermelho china e branco de titânio, e nas nuvens vermelho china com amarelo ocre e branco de titânio.






 MARY YAMANAKA - Guaratinguetá SP, 70x50cm - 1999









O inverno de São Paulo ocorre um fenômeno climático, a inversão térmica, a umidade do ar fica muito seco, não chove durante o inverno, há muita poluição no ar.
Consegui pintar no Parque do Ibirapuera, fui muito bem agasalhada, pois pintar ao ar livre nesta época é difícel por causa do frio. 
O colorido muda, fica cinzento. O céu fiz com azul de cobalto com laranja  e branco de titânio, e nas nuvens laranja com amarelo ocre e branco de titânio.






 MARY YAMANAKA - Parque do Ibirapuera SP, 50x70cm - 1999







Durante o crescimento do meu filho e sempre fui motorista. Levava meu filho aos passeios pelas estradas, e encontrei pelo caminho durante a Primavera um caminho florido de uma fazenda. Este quadro eu pintei inteiro com pincel, na tentativa de resgatar a pintura com pincel, nossa eu demorei muito, levei vários dias, falta de prática no uso do pincel.


MARY YAMANAKA - Fazenda N Sra de Fátima, 
Sertãozinho SP - 50x70cm - l999








segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Salão Benedito Calixto em Itanhaem 1998

Neste ano de 1998, eu pintei muito pouco, no começo do ano tive uma infecção nos olhos, e depois que me curei da infecção, contraí artrite reumatóide, eu não entendia as dores, nas mãos e nos pés, mas não desistí e busquei tratamento e um dos medicamentos foi corticóide que me fez engordar 23kg ao longo de vários anos, além de anti-inflamatórios, hoje o médico receita Actemra, e me sinto bem.


Num dos passeios que fiz com meu filho Luiz Henrique em Guaratinguetá-SP, me encantei com o Rio Paraíba do Sul que corta a cidade.
E também um passeio à Itanhaém, estive no Porto do Baxio, de pescadores que fica no Rio Itanhaém que desagua na praia.
Depois de pintados me inscrevi no Salão Benedito Calixto de Itanhaém SP.


MARY YAMANAKA - Rio Paraíba do Sul, Guaratinguetá SP - 50x70cm - 1998







MARY YAMANAKA - Porto do Baxio, Itanhaém SP - 50x80cm - 1998





Observando e Pintando do Natural

Sempre buscando temas que a ''natureza'' oferece, então encontrei um grande arbusto no ''Viveiro Manequinho Lopes do Parque do Ibirapuera'', Flor de São João.



MARY YAMANAKA - Flor de São João, 70x50cm- 1997







Desde sempre comprei flores na floricultura, na feira livre ou até flores artificiais que fossem fieis ao natural e as retratei.



 MARY YAMANAKA - Hortêndias e rosas, 50x80cm- 1997








MARY YAMANAKA - Rosas, 50x70cm  - 1997
  







Caminhando no Parque da Aclimação num dia de verão pela manhã, tinha muita Nuvem e o Sol querendo se mostrar, deu este efeito.


 MARY YAMANAKA - Parque da Aclimação SP, 50x70cm - 1997










Nesta mesma época, fui à tarde, me lembro que durante todo o mês de Janeiro ficou nublado e o céu parecia rosado e quente.


 MARY YAMANAKA - Parque da Aclimação SP, 60x80cm - 1997







quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Pintando do natural

A minha preocupação em 1996, era de criar meu estilo de pintar com minhas cores, pois eu havia assimilado muito bem a técnica de pintura com espátulas do Prof. Rubenza.

Então fui pintar nos Parques, do Ibirapuera e da Aclimação. Pesquisando e observando a insidência da luz solar sobre a paisagem, procurando novas misturas de cores, etc. Resgatando a memória do ensinamento do Prof. Pascotto, aplicando os conhecimentos teóricos que adquiri com a Profª Magda Bugelli. 


Os três professores foram de fundamental importância para a minha pintura adquirir nova expressão; Prof. Antonio Eugênio Pacotto com a pintura ao ar livre, Prof. Rubens Zacarias (Rubenza) com a técnica de pintura com espátulas, e Profª. Magda Bugelli com os conceitos teóricos da pintura.




MARY YAMANAKA - Parque do Ibirapuera  33x46cm - 1996







MARY YAMANAKA - Parque da Aclimação 50x70cm - 1996






Para desenvolver a pintura de Rosas, eu comprava na floricultura rosas abertas e distribuía sobre a mesa, e então as observava muito e pintava com espátulas.



 MARY YAMANAKA - Rosas vermelhas e brancas 1 - 50x70cm - 1996







 MARY YAMANAKA - Rosas vermelhas e brancas 2 - 50x70cm - 1996






Um amigo me levou para conhecer um portinho, onde tem um Farol em ruínas na Ilha de Santo Amaro (Guarujá) em frente ao Porto de Santos.



 MARY YAMANAKA - Vicente de Carvalho SP - 50x70cm - 1996.







sábado, 21 de janeiro de 2012

Magda Bugelli pintando fantasias

Em Fevereiro de 1996 procurei a Artísta Plástica Magda Bugelli, e frequentei o seu atelier para fazer um Curso de Teoria das cores, Harmonia das cores, Composição e Equilíbrio entre a relação das formas e cores.


Suas obras remetem ao imaginário de um universo fantástico, de um mundo de fantasia.





MAGDA BUGELLI - Maternidade







MAGDA BUGELLI - O Cavaleiro







MAGDA BUGELLI - O Portal








MAGDA BUGELLI - Painel Figurativo







MAGDA BUGELLI - Orações 50x50cm 1999







Pintando com espátulas

Frequentei as aulas do Prof. Rubenza que fica no Bairro Pirituba em São Paulo, desde 18 de Outubro de 1994 até final de Janeiro de 1996.



MARY YAMANAKA - Foz do Rio em Boiçucanga SP, 50x70cm - 1995








MARY YAMANAKA - Flor de São João - 1996







MARY YAMANAKA - Parque da Aclimação SP - 1996






Rubenza e sua pintura espatulada

Pintor que pinta com espátulas, Rubens Zacarias, assina suas obras como Rubenza. Sua pintura retrata cenas de casarios, boiada, carro de bois, marinhas, paisagens, florais,etc...


Ele traduz na sua obra a impressão de uma pintura com sentimentos singelos, a delicadeza das cores e a expressão marcante dos toques da espátula, gerando um envolvimento de apreciação do observador.


Quando eu vi pela primeira vez as suas pinturas, eu fiquei maravilhada e logo o procurei. Ele me aceitou como aluna  em Outubro de 1994, em seu atelier que na época estava repleta de alunas.





RUBENZA - Fundo de quintal - 40x60cm





RUBENZA - Carro de Boi





RUBENZA - Vaso com  Flores, 50x80cm - 1995




RUBENZA - Menino empinando Pipa, 50x80cm - 1995